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Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Universidade Estadual de Goiás firma parceria com ITA e DCTA.

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira assinaram na última quinta-feira, 16, um Memorando de Entendimento que viabilizará um convênio com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A assinatura do documento ocorreu durante o 1º Seminário da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás.

Na ocasião, estiveram presentes o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, que também representou o diretor do DCTA, Major Brigadeiro do Ar, Hudson Costa Potiguar, a Pró-Reitora de Pesquisa e Relacionamento Institucional, Maryangela Geimba de Lima, e o reitor da UEG, Haroldo Reimer.

O memorando visa fomentar ações e relações de cooperação institucional, técnica e acadêmica entre a Universidade e a área de ciência e tecnologia aeroespacial da Aeronáutica. O documento também é a base para o convênio que será assinado entre a UEG e o ITA nos próximos dias. 

As ações das parcerias com o DCTA e com o ITA serão desenvolvidas por meio do Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de Tecnologias Aplicadas da UEG (Gedetec) no âmbito da implantação do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás e serão alinhadas com a agenda de interesse da Força Aérea Brasileira em Anápolis e Região.

“O convênio simboliza a conclusão de uma etapa de importantes parcerias para a UEG e abre um novo ciclo de incentivo à ciência, tecnologia e inovação na Universidade. A presença da UEG na gênese desse novo projeto de desenvolvimento de Anápolis e de Goiás propicia o seu amadurecimento e desenvolvimento institucional, além de ampliar a presença, o alcance e o retorno do trabalho acadêmico à sociedade”, assegura um dos coordenadores do Gedetec, professor Claudio Stacheira.

 

Especialização

O primeiro resultado do convênio entre a UEG e o ITA será a oferta do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia, Gestão e Tecnologias, cuja criação já está em andamento.

O projeto pedagógico do curso de Pós-Graduação está sendo desenvolvido pela UEG. Nesse processo serão ouvidos representantes e especialistas das Forças de Defesa e Segurança e do setor produtivo de Anápolis. O objetivo é preparar profissionais de alto valor agregado para as demandas do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás.

Para o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, a parceria da UEG não apenas com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, mas com outras universidades de São José dos Campos e também com instituições estrangeiras, poderá fomentar a produção de tecnologia em Anápolis em várias frentes: “Eu vejo na área de manutenção aeronáutica, logística, peças de reposição, indústria de serviços e até futuramente mais tecnologia para novos tipos de aviões e novos conceitos aeronáuticos que teremos nos próximos 10, 20 ou 30 anos”, assinalou.

 

Tríplice Hélice: Universidades, Forças Armadas e Indústrias 

O objetivo do 1º Seminário da Indústria de Defesa e Segurança foi divulgar o projeto de criação do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás no município de Anápolis e uma das grandes discussões foi a integração entre a academia, o setor comercial/industrial e as forças armadas. 

De acordo com o Secretário Geral do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro, Carlos Augusto Amaral de Oliveira, que representou o Ministro da Defesa, General do Exército, Joaquim Silva e Luna, a soberania do país está intimamente ligada ao domínio das tecnologias que são necessárias para o desenvolvimento das atividades sob a responsabilidade do Ministério da Defesa. Para isso, é preciso contar com toda uma estrutura que envolva universidades, governos e também uma base industrial que desenvolva todos os insumos e produtos.

Ainda segundo o secretário, a Política Nacional de Defesa e, principalmente, o desenvolvimento de ciência e tecnologia se sustenta com a universidade fomentando as relações entre o governo e a indústria.

“Uma pesquisa muito básica não gera perspectivas de viabilidade comercial que as empresas buscam. Mas, à medida que a pesquisa cresce em complexidade e maturidade, há a possibilidade de viabilizar produtos que podem ser colocados no mercado. Em um determinado ponto dessa régua, onde a universidade é a grande gestora, se tem a aproximação com a empresa, que já entende que não há mais um risco de a pesquisa não atingir resultados e basta investimento para que ela vire um bom produto. Essa associação entre empresa e universidade é um modelo que é utilizado no mundo inteiro, pela Nasa nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, França e também pela Força Aérea Brasileira”, afirmou.

O reitor da UEG, Haroldo Reimer assegurou que a Universidade com o seu potencial é e vai continuar sendo um ator ativo no processo e na dinâmica de instalação do Polo da Base Industrial de Defesa em Goiás. 

“Vamos dar o passo, como é dado nos lugares onde se agrega ciência, tecnologia e inovação à processo e à produtos, que é o diálogo da academia com as efetivas demandas dos setores produtivos. Juntando a envergadura acadêmica já instalado em Anápolis e numa maior interação com os parceiros da sociedade, acredito que vamos acabar construindo um novo “cluster” aqui em Anápolis”, visionou confiante, o reitor da UEG.

PÓS-GRADUAÇÃO
CONVÊNIO
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira assinaram nessa quinta-feira, 16, um Memorando de Entendimento que viabilizará um convênio com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A assinatura do documento ocorreu durante o 1º Seminário da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás.

Na ocasião, estiveram presentes o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, que também representou o diretor do DCTA, Major Brigadeiro do Ar, Hudson Costa Potiguar, a Pró-Reitora de Pesquisa e Relacionamento Institucional, Maryangela Geimba de Lima, e o reitor da UEG, Haroldo Reimer.

O memorando visa fomentar ações e relações de cooperação institucional, técnica e acadêmica entre a Universidade e a área de ciência e tecnologia aeroespacial da Aeronáutica. O documento também é a base para o convênio que será assinado entre a UEG e o ITA nos próximos dias. 

As ações das parcerias com o DCTA e com o ITA serão desenvolvidas por meio do Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de Tecnologias Aplicadas da UEG (Gedetec) no âmbito da implantação do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás e serão alinhadas com a agenda de interesse da Força Aérea Brasileira em Anápolis e Região.

“O convênio simboliza a conclusão de uma etapa de importantes parcerias para a UEG e abre um novo ciclo de incentivo à ciência, tecnologia e inovação na Universidade. A presença da UEG na gênese desse novo projeto de desenvolvimento de Anápolis e de Goiás propicia o seu amadurecimento e desenvolvimento institucional, além de ampliar a presença, o alcance e o retorno do trabalho acadêmico à sociedade”, assegura um dos coordenadores do Gedetec, professor Claudio Stacheira.

Especialização

O primeiro resultado do convênio entre a UEG e o ITA será a oferta do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia, Gestão e Tecnologias, cuja criação já está em andamento.

O projeto pedagógico do curso de Pós-Graduação está sendo desenvolvido pela UEG. Nesse processo serão ouvidos representantes e especialistas das Forças de Defesa e Segurança e do setor produtivo de Anápolis. O objetivo é preparar profissionais de alto valor agregado para as demandas do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás.

Para o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, a parceria da UEG não apenas com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, mas com outras universidades de São José dos Campos e também com instituições estrangeiras, poderá fomentar a produção de tecnologia em Anápolis em várias frentes: “Eu vejo na área de manutenção aeronáutica, logística, peças de reposição, indústria de serviços e até futuramente mais tecnologia para novos tipos de aviões e novos conceitos aeronáuticos que teremos nos próximos 10, 20 ou 30 anos”, assinalou.

Tríplice Hélice: Universidades, Forças Armadas e Indústrias 

O objetivo do 1º Seminário da Indústria de Defesa e Segurança foi divulgar o projeto de criação do Polo da Base Industrial de Defesa de Goiás no município de Anápolis e uma das grandes discussões foi a integração entre a academia, o setor comercial/industrial e as forças armadas. 

De acordo com o Secretário Geral do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro, Carlos Augusto Amaral de Oliveira, que representou o Ministro da Defesa, General do Exército, Joaquim Silva e Luna, a soberania do país está intimamente ligada ao domínio das tecnologias que são necessárias para o desenvolvimento das atividades sob a responsabilidade do Ministério da Defesa. Para isso, é preciso contar com toda uma estrutura que envolva universidades, governos e também uma base industrial que desenvolva todos os insumos e produtos.

Ainda segundo o secretário, a Política Nacional de Defesa e, principalmente, o desenvolvimento de ciência e tecnologia se sustenta com a universidade fomentando as relações entre o governo e a indústria.

“Uma pesquisa muito básica não gera perspectivas de viabilidade comercial que as empresas buscam. Mas, à medida que a pesquisa cresce em complexidade e maturidade, há a possibilidade de viabilizar produtos que podem ser colocados no mercado. Em um determinado ponto dessa régua, onde a universidade é a grande gestora, se tem a aproximação com a empresa, que já entende que não há mais um risco de a pesquisa não atingir resultados e basta investimento para que ela vire um bom produto. Essa associação entre empresa e universidade é um modelo que é utilizado no mundo inteiro, pela Nasa nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, França e também pela Força Aérea Brasileira”, afirmou.

O reitor da UEG, Haroldo Reimer assegurou que a Universidade com o seu potencial é e vai continuar sendo um ator ativo no processo e na dinâmica de instalação do Polo da Base Industrial de Defesa em Goiás. 

“Vamos dar o passo, como é dado nos lugares onde se agrega ciência, tecnologia e inovação à processo e à produtos, que é o diálogo da academia com as efetivas demandas dos setores produtivos. Juntando a envergadura acadêmica já instalado em Anápolis e numa maior interação com os parceiros da sociedade, acredito que vamos acabar construindo um novo “cluster” aqui em Anápolis”, visionou confiante, o reitor da UEG.

O 1º Seminário da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás foi realizado nos dias 16 e 17 de agosto no Centro de Convenções de Anápolis e contou com a presença do presidente da Associação Comercial de Anápolis (ACIA), Anastacios Apostolos Dágilos; do Superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste, o diretor Roberto Bosticlone; o vice-presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa, José Claudio Manesco; o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, José Ricardo Roriz Coelho; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás,  Pedro Alves; o secretário estadual de segurança pública, Irapuã  Costa Júnior; o secretário de estado do desenvolvimento econômico, Leandro Ribeiro; o prefeito de Anápolis, Roberto Naves; o governador do Estado de  Goiás, José Eliton  de Figueiredo Júnior; a senadora Lúcia Vânia, Contra-almirante, Sérgio Natan Marinho Goldstein, representante do  Comandante da Marinha do Brasil; o Comandante da Terceira Brigada, representante do Comandante do Exército  Brasileiro, General de Exército, Eduardo Vilas Boas; o coronel-aviador, Antonio Marcos Godoi Soares Mione, comandante da Ala 2 da Base Aérea de Anápolis e também representante do Comandante da Aeronáutica, Tenente-brigadeiro, Nivaldo Luis Rosatto.

O evento foi organizado pelo Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (COMDEFESA|GO), órgão que a UEG integra e que tem como missão promover a interface entre o setor produtivo, as forças de Defesa e Segurança e as Universidades.

 

Fonte:(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)

Edição:Divisão de Comunicação Social.

Publicado em 27 de agosto de 2018