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ITA e CO-DCTA visitam Destacamentos da COMARA

Durante os dias 15 a 18 de outubro, a COMARA recebeu uma Comitiva composta por alunos e professores do Curso de Engenharia Civil-Aeronáutica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e por membros da Comissão de Obras do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (CO-DCTA).

Essa visita fazia parte do calendário de atividades do Curso de Engenharia Civil do ITA, cujo grande mentor e incentivador era o Professor Eugênio Vertamatti, aposentado em janeiro de 2015. De lá para cá a visita havia sido suspensa e foi retomada graças à iniciativa do Tenente-Coronel Engenheiro Ronaldo Gonçalves de Carvalho, Professor do Departamento de Geotecnia do ITA com foco de atuação na área de Projetos de Infraestrutura Viária e Geoprocessamento.

O objetivo da viagem foi possibilitar aos engenheiros, alunos e professores maior contato e interação com os problemas e dificuldades impostos pela natureza na difícil tarefa de se construir aeroportos e infraestrutura na região Amazônica. O regime das chuvas, a sazonalidade dos rios, a ausência de estradas, as dificuldades logísticas, o ambiente de selva são algumas das características que tornam a Amazônia um dos locais mais difíceis do planeta para se construir qualquer tipo de obra. A viagem concedeu a oportunidade dos visitantes conhecerem as reais dificuldades da região, normalmente não abordadas nos livros acadêmicos.

No primeiro dia de viagem, a Comitiva visitou o Destacamento de Moura, localizado no Distrito de Moura, Município de Barcelos-AM. Neste local a COMARA mantém uma jazida de granito e realiza a tarefa de britagem, cujo objetivo é a extração de agregados largamente utilizados em suas obras. Em Moura a comitiva teve a oportunidade de conhecer a pedreira bem como o processo de fabricação de agregados. Apesar de estarmos em pleno verão amazônico, época de poucas chuvas, a comitiva foi surpreendida por uma leve chuvinha.

Depois disso a Comitiva decolou para Manaus e conheceu as instalações do Destacamento de Apoio a COMARA em Manaus (DACO-MN), local utilizado pela Comissão para realizar a “conexão” logística até os canteiros de obras na Amazônia Ocidental.

No segundo dia de viagem a Comitiva decolou para Porto Urucu e visitou as instalações da PETROBRAS, que possui em plena selva amazônica uma província petrolífera de óleo e gás natural. Nessa visita a comitiva conheceu as instalações em ambiente de selva e recebeu um briefing de equipe multidisciplinar da gigante petroleira.

No terceiro dia de viagem, a comitiva visitou o Destacamento de Engenharia de Estirão do Equador, localizado no extremo oeste do Estado do Amazonas, na fronteira com o Peru. Estirão do Equador fica localizado no Município de Atalaia do Norte-AM, que ocupa a 5.563ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros, segundo o IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.

Neste local os componentes da comitiva visitaram a obra de ampliação da pista de pouso e decolagem e a substituição do desgastado pavimento asfáltico por pavimento de concreto, numa técnica conhecida como whitetopping.

Ainda em Estirão do Equador, a comitiva seguiu em lanchas voadeiras pelo Rio Javari e teve a oportunidade de visitar e conhecer o trabalho realizado pelos militares do Pelotão Especial de Fronteira de Estirão do Equador, que, somados à comunidade ribeirinha de cerca de 360 habitantes, serão os principais beneficiários da obra realizada pela COMARA.

 

Fonte:Cel Av Steven / Maj Av Frank

Edição Local: Divisão de Comunicação Social do ITA