Os principais projetos arquitetônicos (executivos), contratados no ano passado, estão praticamente concluídos e as obras de estrutura física para abrigar todo o complexo programa de expansão do ITA, a serem financiadas pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), devem ter início no final de 2014.
Também este ano serão iniciados os projetos de novas edificações e laboratórios da escola. Em 2013 foram selecionados os consórcios e escritórios de arquitetura e iniciado o desenvolvimento dos projetos executivos considerados prioritários – novos prédios do H8, Ciências Fundamentais, Biblioteca, Auditório, Vila dos Professores e Ala 7 (este último está sendo feito pelo GIA-SJC).
Para 2017, a previsão é de que o ITA adquira uma nova feição física, segundo o Prof. Eugênio Vertamatti, presidente do Grupo de Trabalho (GT) de Obras do Instituto. “Em paralelo seguirão outras obras advindas do levantamento, recuperação, modernização e otimização de uso das instalações existentes, bem como, em nível de DCTA, edificações como o novo CPORAER, subestação de energia e outros”, explica.
Apesar de atingirem praticamente todas as áreas do ITA, as novas obras não deverão interferir, de maneira geral, no andamento das atividades cotidianas, afirma Vertamatti. “As novas instalações serão implantadas em áreas desocupadas e devidamente isoladas nos respectivos canteiros de obra e terão uma logística operacional de caráter autônomo e independente”. No entanto, existe a preocupação com o controle de acesso, a utilização das redes de energia, hidráulica e de dados, segurança patrimonial, entre outras dificuldades inerentes a um processo de intervenção física desse porte, dentro de um campus acadêmico de circulação restrita.
As construções serão modulares para ganharem agilidade de execução e as soluções de fundação serão de baixo ruído. Serão estabelecidos acessos específicos de caminhões e de trabalhadores para não afetar a segurança geral do campus. “O atual H8 será desmobilizado por etapas atreladas ao término progressivo dos novos blocos de residência dos alunos. Espera-se, assim, perturbar o mínimo possível o nosso sistema atual, bem como contar com a paciência de todos em vista do elevado volume de obras que se seguirão”, conclui o presidente do GT-Obras.
A EXPANSÃO FÍSICA
- Graduação: aumento de 600 alunos para 1.200
- Pós-graduação: aumento de 1.200 alunos (Mestrado Profissional, Mestrado e Doutorado) para 1.800
- Docentes: aumento de 147 para 300
- Servidores técnicos e administrativos: aumento de 150 para 290 (362 em 2020)
- Área acadêmica construída: aumento de 53.000 m2 para 97.150 m2
- H8-ABC: de 11.000 m2 a H8-G/PG com 62.460 m2
- Novas residências para professores: 58.900 m2
- Reforma de 19.000 m2 (excluindo H8-ABC): expansão do Profissional
Fonte: Reitoria do ITA
Créditos:Ana Paula Soares/AEITA em colaboração com a Comunicação Social do ITA